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bingo pordenone,Transmissão ao Vivo em HD, Onde Eventos Esportivos Emocionantes Tomam Conta da Tela e Mantêm Você na Beira do Assento a Cada Momento..Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista de cantar - em oposição a cantores de grande potência sonora de gerações anteriores como Vicente Celestino, Nelson Gonçalves, Silvio Caldas e Dorival Caymmi - foram influências nos futuros artistas da bossa nova.,A partir dos primeiros anos da República, há menção de outros conjuntos de chorões incorporando outros instrumentos de cordas, bem como a utilização de instrumentos de banda com a função de solistas ou concertante dentro dos grupos. Eram os casos do bandolim, da bandola, da bandurra, do bombardino, do bombardão, da clarineta, do flautim, do oficlide, do piston, do saxofone e do trombone. Era a participação ocasional ou improvisada desses instrumentos que determinava a função de cada um no conjunto musical, que era determinada de acordo com a capacidade do executante, tanto se incumbindo do solo como do contracanto ou mesmo as duas coisas alternadamente. Constituídos de polcas, xotes, tangos e valsas, o repertório era assinado por autores brasileiros, em sua maioria, os próprios conjuntos. Essas primeiras composições de choro com características próprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros.Durante as primeiras décadas do século XX, as habaneras, as polcas, os tangos, os xotes eram já designadas simplesmente como choros, termo que passou não apenas a denominar um gênero musical genuinamente popular e brasileiro, como também rotular a produção dos músicos chorões. Os conjuntos de choro foram muito requisitados nas gravações fonográficas que, no Brasil, tiveram início em 1902. O compositor Anacleto de Medeiros, regente da banca do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, foi um dos primeiros ao participar das primeiras gravações do gênero. Misturou a xote e a polca com as sonoridades brasileiras. Como grande orquestrador, adaptou a linguagem das rodas de choro para as bandas.O virtuoso da flauta Patápio Silva, considerado o sucessor de Joaquim Calado, ficou famoso por ser o primeiro flautista a fazer um registro fonográfico. Autor de ''Sons de Carrilhões'', o violonista João Pernambuco trouxe do sertão sua forma típica de canção e enriqueceu o gênero com elementos regionais, colaborando para que o violão deixasse de ser um mero acompanhante na música popular. Músico de trajetória erudita e ligado à escola européia de interpretação, Ernesto Nazareth compôs ''Brejeiro'' (1893), ''Odeon'' (1910) e ''Apanhei-te Cavaquinho'' (1914), que romperam a fronteira entre a música popular e a música erudita, sendo vitais para a formação da linguagem do gênero.Um dos maiores compositores da música popular brasileira, Pixinguinha contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Também tenor, arranjador, saxofonista e flautista, ele formou em 1919 o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e outros choros. Quando compôs ''Carinhoso'', entre 1916 e 1917 e ''Lamentos'' em 1928, que são considerados dois dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz. Outras composições de Pixinguinha, entre centenas, são ''Rosa'', ''Vou vivendo'', ''Lamentos'', ''1 a 0'', ''Naquele tempo'' e ''Sofres porque Queres''.Na década de 1920, o maestro Heitor Villa-Lobos compôs uma série de 16 composições dedicadas ao Choro, mostrando a riqueza musical do gênero e fazendo-o presente na música erudita. A série é composta de 14 choros para diversas formações, um Choro Bis e uma introdução aos Choros. Se a série tem o título "Choros", individualmente o nome de cada composição vem sempre no singular. O ''Choro nº 1'' foi composto para violão solo.Existem também choros para conjuntos de câmara e orquestra. A peça ''Choro nº 13'', de Heitor Villa-Lobos, foi composta para duas orquestras e banda. Já o Choro nº 14 é para orquestra, coro e banda. Uma das composição mais conhecida e executada dentre os choros orquestrais de Villa-Lobos é o ''Choro nº 10'', para coro e orquestra, que inclui o tema Iara de Anacleto de Medeiros, tema este que posteriormente ganhou uma letra de Catulo da Paixão Cearense e foi rebatizada de Rasga o coração. Devido à grande complexidade e à abrangência dos temas regionais utilizados pelo compositor, a série é considerada por muitos como uma das suas obras mais significativas.Também a partir da década de 1920, impulsionado pelas gravadoras de discos e pelo advento do rádio, o choro fez sucesso nacional com o surgimento de músicos como Luperce Miranda e do pianista Zequinha de Abreu, autor de Tico-Tico no Fubá, além de grupos instrumentais, como o Regional de Benedito Lacerda, que tiveram como integrantes Pixinguinha e Altamiro Carrilho, e Regional do Canhoto, que tiveram como integrantes Altamiro e Carlos Poyares.Ocorreu uma revitalização do gênero na década de 1970. Em 1973, uniram-se o Conjunto Época de Ouro e Paulinho da Viola no show ''Sarau''. Foram criados os ''Clubes do Choro'' em Brasília, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e São Paulo, dentre outras cidades. Surgiram grupos jovens dedicados ao gênero, como Galo Preto e Os Carioquinhas. O novo público e o novo interesse pelo gênero propiciou também a redescoberta de veteranos chorões, como Altamiro Carrilho, Copinha e Abel Ferreira, além de revelar novos talentos, como os bandolinistas Joel Nascimento e Déo Rian e o violonista Rafael Rabello..
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Era a participação ocasional ou improvisada desses instrumentos que determinava a função de cada um no conjunto musical, que era determinada de acordo com a capacidade do executante, tanto se incumbindo do solo como do contracanto ou mesmo as duas coisas alternadamente. Constituídos de polcas, xotes, tangos e valsas, o repertório era assinado por autores brasileiros, em sua maioria, os próprios conjuntos. Essas primeiras composições de choro com características próprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros.Durante as primeiras décadas do século XX, as habaneras, as polcas, os tangos, os xotes eram já designadas simplesmente como choros, termo que passou não apenas a denominar um gênero musical genuinamente popular e brasileiro, como também rotular a produção dos músicos chorões. Os conjuntos de choro foram muito requisitados nas gravações fonográficas que, no Brasil, tiveram início em 1902. O compositor Anacleto de Medeiros, regente da banca do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, foi um dos primeiros ao participar das primeiras gravações do gênero. Misturou a xote e a polca com as sonoridades brasileiras. Como grande orquestrador, adaptou a linguagem das rodas de choro para as bandas.O virtuoso da flauta Patápio Silva, considerado o sucessor de Joaquim Calado, ficou famoso por ser o primeiro flautista a fazer um registro fonográfico. Autor de ''Sons de Carrilhões'', o violonista João Pernambuco trouxe do sertão sua forma típica de canção e enriqueceu o gênero com elementos regionais, colaborando para que o violão deixasse de ser um mero acompanhante na música popular. Músico de trajetória erudita e ligado à escola européia de interpretação, Ernesto Nazareth compôs ''Brejeiro'' (1893), ''Odeon'' (1910) e ''Apanhei-te Cavaquinho'' (1914), que romperam a fronteira entre a música popular e a música erudita, sendo vitais para a formação da linguagem do gênero.Um dos maiores compositores da música popular brasileira, Pixinguinha contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Também tenor, arranjador, saxofonista e flautista, ele formou em 1919 o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e outros choros. Quando compôs ''Carinhoso'', entre 1916 e 1917 e ''Lamentos'' em 1928, que são considerados dois dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz. Outras composições de Pixinguinha, entre centenas, são ''Rosa'', ''Vou vivendo'', ''Lamentos'', ''1 a 0'', ''Naquele tempo'' e ''Sofres porque Queres''.Na década de 1920, o maestro Heitor Villa-Lobos compôs uma série de 16 composições dedicadas ao Choro, mostrando a riqueza musical do gênero e fazendo-o presente na música erudita. A série é composta de 14 choros para diversas formações, um Choro Bis e uma introdução aos Choros. Se a série tem o título "Choros", individualmente o nome de cada composição vem sempre no singular. O ''Choro nº 1'' foi composto para violão solo.Existem também choros para conjuntos de câmara e orquestra. A peça ''Choro nº 13'', de Heitor Villa-Lobos, foi composta para duas orquestras e banda. Já o Choro nº 14 é para orquestra, coro e banda. Uma das composição mais conhecida e executada dentre os choros orquestrais de Villa-Lobos é o ''Choro nº 10'', para coro e orquestra, que inclui o tema Iara de Anacleto de Medeiros, tema este que posteriormente ganhou uma letra de Catulo da Paixão Cearense e foi rebatizada de Rasga o coração. Devido à grande complexidade e à abrangência dos temas regionais utilizados pelo compositor, a série é considerada por muitos como uma das suas obras mais significativas.Também a partir da década de 1920, impulsionado pelas gravadoras de discos e pelo advento do rádio, o choro fez sucesso nacional com o surgimento de músicos como Luperce Miranda e do pianista Zequinha de Abreu, autor de Tico-Tico no Fubá, além de grupos instrumentais, como o Regional de Benedito Lacerda, que tiveram como integrantes Pixinguinha e Altamiro Carrilho, e Regional do Canhoto, que tiveram como integrantes Altamiro e Carlos Poyares.Ocorreu uma revitalização do gênero na década de 1970. Em 1973, uniram-se o Conjunto Época de Ouro e Paulinho da Viola no show ''Sarau''. Foram criados os ''Clubes do Choro'' em Brasília, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e São Paulo, dentre outras cidades. Surgiram grupos jovens dedicados ao gênero, como Galo Preto e Os Carioquinhas. O novo público e o novo interesse pelo gênero propiciou também a redescoberta de veteranos chorões, como Altamiro Carrilho, Copinha e Abel Ferreira, além de revelar novos talentos, como os bandolinistas Joel Nascimento e Déo Rian e o violonista Rafael Rabello..